Mais de 65,7 bilhões em arrecadação de tributos.

O mercado brasileiro de energia solar, impulsionado principalmente pela demanda por projetos de minigeração distribuída e pela queda nos preços dos módulos fotovoltaicos, continua apresentando um forte crescimento nas importações de painéis solares da China, mesmo com o aumento do imposto de importação. A redução dos estoques no país e as cotas de importação a 0% estabelecidas pelo governo têm sido fatores determinantes para esse cenário.

Apesar do aumento do imposto, o volume de importações de painéis solares da China pelo Brasil tende a crescer no primeiro semestre de 2023, impulsionado pela demanda de grandes projetos e pela redução dos estoques. As cotas de importação a 0% estabelecidas pelo governo até 2027 têm sido fundamentais para garantir a continuidade das importações e a competitividade do mercado. A forte queda nos preços dos módulos fotovoltaicos tem estimulado a demanda por projetos de geração centralizada, contribuindo para o aumento das importações.

A necessidade de cumprir prazos para garantir regras de compensação mais vantajosas tem impulsionado a demanda por projetos de minigeração distribuída, levando a um aumento nas importações. A China, principal fornecedora de painéis solares para o Brasil, continua expandindo suas exportações, com um crescimento de 33% no acumulado do ano.

O crescimento das importações de painéis solares contribui para o desenvolvimento do setor de energia solar no Brasil, expandindo a capacidade instalada e reduzindo a dependência de fontes fósseis. A queda nos preços dos módulos fotovoltaicos e as políticas de incentivo do governo tornam a energia solar cada vez mais competitiva no mercado brasileiro.

O aumento do imposto de importação e a competição com os produtos chineses podem representar desafios para a indústria nacional de painéis solares.